quarta-feira, 29 de agosto de 2012

L.

Deixa pra lá
Que de nada adianta esse papo de "agora não dá"
Que eu te quero é agora e não posso e nem vou te esperar
Que esse lance de "um tempo" nunca funcionou pra nós dois

Sempre que der mande um sinal de vida de onde estiver dessa vez
Qualquer coisa que faça eu pensar que você está bem, ou deitado nos braços de um outro qualquer que é melhor do que sofrer de saudade de mim como eu tô de você
Pode crer, que essa dor eu não quero pra ninguém no mundo, imagina só, pra você

Quero é te ver dando volta no mundo, indo atrás de você
Sabe o quê?
Rezando prum dia você se encontrar e perceber que o que falta em você sou eu

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"Pra você dar o nome", Tó Brandileone, 5 a Seco.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

nunca fui bom de física, mas sempre me dei bem com química.

Algo me impede de me mover, eu digo que estou sendo brecado, mas acho que para que isso acontecesse eu deveria realmente estar em movimento. Dizem os livros de auto-ajuda e as mensagens no facebook e os otimistas que precisamos aproveitar cada momento como se fosse o último. Pois eu digo que basicamente joguei fora os momentos mais recentes, pois praticamente só os vi passar, à toa na vida, sem meu amor me chamar. Que porcaria saber disso e, ainda assim, não fazer nada, não é? 

Essa consciência pode não ser possível quando você tenta entender exatamente o que te leva a querer algo que você não necessariamente deseja. Assim, desejo mesmo, com todo o desejo que existe na definição de desejo, sabe? Se eu não desejo, por que raios eu quero? Eu quero? Existe química nessas condições? Tudo muito maluco. 

Acho que hoje eu não sou bom em mais nada, nem em física, nem em química, nem em matemática. Somente sei ver as coisas passarem e eu ficando, parado.

Tudo sujo, fora de lugar, errado. É preciso arrumar. É preciso arrumar? É preciso...

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Clarice, outono 2012

Sou apenas uma brasa
Na imensidão da vida
Mas na noite lá de casa
Sou a luz amanhecida

Se a Pri está contente
E o Henrique embevecido
Imagine quanta gente
Sorri, por eu ter nascido

Sou Clarice. Até que enfim!
E cheguei em boa hora,
Pois mamãe só pensa em mim
E tenho um pai que me adora

por Everaldo Crispim, vovô poeta.

domingo, 27 de maio de 2012

Clarice

Dia 23 nasceu Clarice, um milagre! Ela chegou ao mundo trazendo alegria, pouco mais de um ano depois de uma tristeza muito grande, dessas que a gente acha que não vai mais ter fim. Clarice pôs fim e provou que a vida é assim, tem fim, mas tem começo. E o nascimento de Clarice é o começo de uma felicidade muito grande, abundante, transbordante, alucinante. 

Abençoada seja, sobrinha linda e amada. Amado também meu anjinho Nicolas. Que tenhamos, todos, muito amor!

terça-feira, 1 de maio de 2012

finas ironias

"Se quer saber, deixa estar.

Digo que não ligo, mas não vivo sem você.

Juntos na distância, discrepância do destino.

E a solidão, deixa estar."



domingo, 22 de abril de 2012

E essa tosse...

Tossindo desde que voltei. Hoje tossindo mais. Coisa chata! Serve ao menos para lembrar que tudo pode melhorar. 

Amanhã espero estar melhor. Amanhã espero não estar tossindo. 

Amanhã espero não estar tossindo. 

Amanhã espero estar melhor.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Tabu

Todo retorno é como um nascimento. A cada vez que me ausento do meu cotidiano, volto para ele me sentindo outro alguém. Preciso me recuperar, recuperar as coisas, o sentido, a ordem. Deve ser isso que que me faz querer sair para depois poder voltar.

Pois estou de volta, depois de duas semanas de descanso, diversão, trabalho e possibilidades. Volto para descanso, diversão, trabalho e possibilidades. E pensando nela, em tudo isso, decido que é hora mesmo de encarar o mundo de frente, porque ele se abre a cada dia mais e mais pra mim. Se me quer, que me tenha. Se eu quero, que possa ser!

Mas em meio a tudo isso, algo ainda inexiste, requer preenchimento, clama por ser de fato real. Se eu posso, ou devo, ou vou ter, mais uma vez só o tempo vai dizer. Enquanto isso, sigo firme na frontalidade do presente, buscando a originalidade de estar mais aqui do que do lado de fora, acatando a alegria de ser recompensado por aquilo que nem sei bem nomear.

De lado, só o desamor. Um processo que implica saber se um dia já foi amor. Ou paixão. Ou querer bem. Ou projeção. Ou qualquer coisa. Ou nada.