terça-feira, 21 de dezembro de 2010

amor

just in time, you've found me...
.
Now you're here and I know where I'm going
.
No more doubt, no more fear, I've found my way
.
.
So let's live today, anyway
.
Change me
.
Change me
.
Change me once again
.
.
.
And make my lonely night that lucky day.

terça-feira, 30 de novembro de 2010

longa viagem semana adentro

Eu sou gente boa, porém enrolado, porém cansado. Acabei de ler um roteiro de um amigo e comentar, passo a passo. Sempre fazemos isso, é um hábito interessante, ainda mais sendo eu uma pessoa que não gosta de escrever roteiros. Ler - e comentar - esses que eu recebo são de certo modo uma maneira de eu perder um pouco essa birra. Afinal, janeiro é a minha nova data (faz um tempo já) de sentar e escrever um roteiro inteirinho, de início, meio e fim. Eu sei ele todo na cabeça, mas é chegada a hora de colocar no papel. Ou quase. É, fica tudo tão mais sério...

Mas eu li esse roteiro, comentei passo a passo, fiz mais umas coisinhas, mas ainda estou sem sono. E amanhã acordo cedo pra ir numa cabine no BH Shopping (né?). E amanhã tem abertura do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte e o dever me espera (estou em débito com o dever). E tem também o meu velho atraso com o texto da edição. E tem o Godard, seus 80 anos e aquele filme lindo onde a Brigitte Bardot deixou de amar o Michel Piccoli. E tem aquele aniversário. Aqueles aniversários. E os inevitáveis pensamentos...

É tanta coisa que tem horas que parece que é tanta coisa que tem horas que parece que é tanta coisa que tem horas que parece que é tanta coisa.


domingo, 28 de novembro de 2010

sábado, 27 de novembro de 2010

meu encontro com o sublime

Bem, todo mundo sabe que semana passada eu viajei pra São Paulo, principalmente pro show do Paul McCartney. Fui também ao Planeta Terra, mas isso só aconteceu porque já iria mesmo ver o Paul. Sobre o Terra, algumas coisas especifícas. Primeiro, meus amigos são pessoas muito bacanas e eu gosto deles e sinto falta por não poder estar perto deles e vários etc. Andar de carrinho bate-bate foi um dos grandes momentos da noite (apesar dos ombros tensos depois). Segundo, que depois de achar que tinha sido bom, eu vi que tinha sido uma merda o "grande" show da noite e Billy "Ronaldinho" must kiss my ass! Terceiro, que eu cansei demais da conta mesmo! Quarto, que o Mika é muito bacana, não para nem por um segundo, tem uma voz legal e fez um dos shows mais pulantes que eu já vi. Quinto, que o Phoenix também é bem foda e que o marido da Sofia Coppola é mesmo um cara interessante; gosto mais da banda depois do show (algo que aconteceu também com a Cat Power). Sexto, que eu perdi todos os shows dos outros palcos e pode ter sido uma grande estupidez. Sétimo, que eu sou meio estúpido mesmo, portanto né?!

Mas enfim, fui mesmo ver o Paul McCartney. E "é o Paul McCartney", frase que eu repeti mentalmente e verbalmente durante meu longo momento de transe no início do show, que acho que durou umas quatro músicas. Velho, é o Paul McCartney! Rolou uma dessas experiências de sair do corpo e se ver de fora, observando algo muito, muito surreal. Então, não consigo explicar e cansei de tentar, daí rola da galera parar de perguntar. Sim, eu sei que vocês ficaram com inveja. Sim, eu sei que vocês perceberam que foi foda, mesmo vendo sei lá quanto tempo pela Globo (que, soube eu, fez uma bela duma transmissão de merda). Sim, eu sei que vocês se arrependeram de não terem ido, afinal de contas, "é o Paul McCartney". O caso é que eu não tô nem aí, pois geral não foi porque não quis, sendo que eu avisei e avisei bem. "Meu amigo *fulano*, pensa só, quando você vai ver de novo o maior músico vivo na Terra, o mais importante? Quem você conhece mudou a música como o Paul McCartney?" Não foram porque não quiseram, então não posso fazer mais nada.

Cansei de falar do show pra cada pessoa que eu vi essa semana, porque não tem muito o que dizer. Melhor show da minha vida, uma das mais fortes sensações que eu já tive, um momento que eu vou lembrar pra sempre. Chorei bem (Something, My Love e Yesterday) e ainda estou melancólico por não ter mais. Aquilo né, uma amiga vai fazer doutorado em Londres, então nada me impede de dar um pulinho e ver o Paul por lá. E quem sabe até tomar um chá...

Mas é isso, chega de falar de Paul (vou deixar ele mais um pouco no meu facebook...mas só um pouquinho); deixa ele quietinho, na minha lembrança carinhosa.

E, pra finalizar, QUE VONTADE!

E pra finalizar mais uma vez: Woody Allen, meu filho, que te deu? "You Will Meet a Tall Dark Stranger" é a pior coisa que você já fez, sem que eu tenha entendido o motivo de você ter se esforçado tanto pra escrever algo tão sem graça, sem base e sem inteligência. Amanhã cedo ficarei triste de escrever meu primeiro texto negativo de um filme seu (nunca escrevi de "O Escorpião de Jade", "Trapaceiros" e outros fraquinhos, que nem chegam perto desse lixo").

E, de novo, TENSO!

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

"afinal faz parte de mim ser assim"


Vou ver cinco filmes essa semana, no cinema! Faz muito tempo que não faço isso e tô muito feliz de tentar voltar às boas.

Me aguarde Woody Allen, Marília Rocha, filme de Cannes que ganhou prêmio do Juri, filme do Will Ferrell e do Mark Walhberg, e filme do Bruce Willis e da galera mais velha (que, pasme eu, dizem que é bom). Eba!

E ainda tem Forumdoc, e semana que vem o Festival Internacional de Curtas. É o ritmo do final do ano colocando em mim um ritmo mais ritmado.

Ou seja, tenho que lembrar:
*fazer texto (atrasado) pro Filmes Polvo (e descobrir o que falar sobre o filme);
*fazer texto pro Cineplayers, do Godard e seu filme sublime;
*ver muitos filmes que faltam para eu fechar minha lista de melhores do ano do CP;
*montar um filme;

Ah, e ouvir muito Joni Mitchell, porque essa foi uma coisa muito boa de voltar a acontecer.

Aliás


quarta-feira, 24 de novembro de 2010

tempo diferente

É impressionante como eu me sinto diferente hoje do que eu fui até muito pouco tempo atrás. Ando tão sem paciência, sem tempo para perder com coisas que não merecem meu tempo que muitas vezes me assusto com tamanho desapego. Parece estranho também falar sobre mim mesmo com essa espécie de distanciamento, mas de verdade que eu acredito que estou em condições de fazer isso.

Deixei muita coisa pra trás, não tanto quanto deveria, ainda menos do que irei, mas deixei. E continuo deixando. E se não ficar atento, te deixo também.

Esse ano eu sinto que fiz pouca coisa (ainda é cedo para um balanço?), mas rola aqui dentro um sentimento de esperança de que as poucas coisas se tornem substanciais no futuro. Claro que não deveria pensar no futuro e toda essa ladainha de viver o presente é meio que verdade, só que eu acredito mesmo que tudo pode mudar, e dar certo, e se transformar, e virar coisa melhor. Quem sabe até eu mesmo, alguém melhor.

Mas eu ando pior. Desapegado é pior que apegado? Talvez sim, então pior. Quero que não me encham o saco, que não me liguem dizendo coisas desnecessárias, que não me deixem chateado ou pensando por muito tempo num assunto irrelevante (deveria ser mais desapegado?). Pensei por muito, muito tempo em uma relação que foi importante na minha vida. E é aí que tá a chave do problema: FOI. Beijo. Demorou tempo demais para voltar (voltar? quando?), então já não dá mais pra mim. Não sou rancoroso, ainda que você ache que não sou eu quem deve ter rancor, pois fui eu quem errou. Fui eu. Foi você. Fomos nós. Nenhuma atitude existe sozinha nesse mundo de amarguras, meu amor. Não quero me isentar de nada, mas tentei demais reparar o que fiz de errado e tentar continuar. Um dia você me disse que nunca deixamos de ser. Deixamos sim, você deixou, você me deixou e cá estou eu, sem nossa relação, então é beijo! Não existe mais porque você não quis. Achei triste demais quando pensei demais nisso tudo, mas hoje me sinto distante disso e parece mesmo que não é mais comigo, pois a lembrança existe, porém não existe mais você. Se foi e adeus.

Então é isso, no mais tá tudo bem, porque eu acho que preciso ficar bem demais pra poder ficar bem. Por isso, não me encham, não se lembrem de mim para me deixar com raiva. Me liguem, mas me liguem pelo bem, não pelo triste triste triste. Ou não me liguem. Eu só e eu junto, uma eterna e conturbada qualquer coisa que não me vem o nome na cabeça agora.

Ah, preciso acabar esse filme que não acaba. Já nem sei se quero mais pensar em quanto tempo faz pois, de novo, já faz tempo demais. Vou acabar!

E aí, depois, começar, outro, só que diferente.
Eu ando diferente.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

cuidando

Que cada um cuide de si.

Que cada um se incomode com sua vida e com seus problemas e consigo mesmo.

Parece óbvio, mas é difícil.

Vou cuidar eu de mim!

(hoje vi uma imagem que ficou comigo o dia inteiro, a noite inteira e ainda não dormi por conta disso; volta a aparecer, por favor!)

domingo, 29 de agosto de 2010

sábado, 21 de agosto de 2010

tão bonito


E hoje eu me peguei lendo este blog. Eu sou previsível e sempre me apego a idéias de mudança, de fazer as coisas de outro jeito, de um jeito melhor. Quem sabe não faço qualquer coisa melhor e melhor por aqui. Pode me ajudar a olhar adiante, sem perder o rumo. Beleza, então!

Pra começo de nova conversa, acabo de re-re-re-rever A Bela Junie, do Honoré. Tem uma cena linda, que a Lea Seydoux, a Junie do título nacional, fica secando o cabelo num café e observa o que acontece ao redor. Coisas simples.


Elle était si jolie

terça-feira, 6 de abril de 2010

i'm so tired

Não existe nenhum outro significado, ou qualquer tipo de verdade escondida, ou seja lá o que for. Eu estou muito cansado! Cansadíssimo, para dizer grande. Querendo muito um descanso, uns dias para mim, quem sabe. Eu bem poderia ter um dia sequer só pra mim, mais ninguém. E dormir. E não sair de casa. Do quarto, passar o dia todo no quarto. Na cama. Dormindo. Ou vendo uma série bacana. Não falando com ninguém. Talvez com um massagista. É isso, eu falaria com um massagista, pediria que ele não terminasse a massagem que me faz sonhar nem tão cedo quanto ele poderia pensar. Eu preciso ficar um dia inteiro, no meu quarto, e dormir, e só acordar para ver uma série e receber uma massagem e poder, enfim, relaxar.

Logo...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

felicidades!

O tempo passa muito rápido e cada vez mais me impressiono com a impossibilidade de se antecipar os passos e os acontecimentos.

Hoje é um dia muito especial para uma pessoa que já foi muito especial para mim. Nós passamos, um para o outro, mas o sentimento que um dia sentimos fica pregado, ainda que na memória.

Espero que seja um dia muito feliz, de jujubas e piscina de bolinhas e todas as coisas boas que eu sei que você ama!

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

ok


Thiago, você precisa se concentrar mais, ser mais responsável, ser mais disciplinado, ser mais tranqüilo, ser mais calmo (coisas diferentes), ser mais ativo, ser mais magro, ser mais paciente, ser mais "quem ama", ser mais feliz.

Ok!

domingo, 10 de janeiro de 2010

I.N.C.R.Í.V.E.L!


Final de ano é uma época meio estranha: ou você fica meio melancólico por se despedir de um ano muito feliz, ou fica meio aliviado por saber que aquele ano complicado vai ter fim e se enche de esperança para que venha um outro ano melhor (nos dois casos). Eu tive um final de ano exaustivo, depois de um ano muito tenso/intenso. Por dias e dias eu falei, pensei e senti que precisava muito de um descanso, de tranqüilidade e da tentativa de relaxamento. A minha expectativa foi completamente depositada em uma viagem de pouco mais de uma semana, para um lugar desconhecido, rodeado de pessoas pouco conhecidas, algumas completamente inéditas para mim. Como a recompensa deveria ser grande, meu temor também era. O principal medo era não ter condições de conviver com aquele grupo misterioso e não poder escapar. Seria um risco, um tiro cego. Acontece que acertamos em cheio.

Quem me conhece um pouquinho sabe que eu não curto conhecer gente nova, porque me dou bem com as pessoas que eu amo e elas meio que me bastam, em primeira instância. Mas basta ultrapassar a primeira barreira para eu ficar completamente fascinado pelas novas descobertas, a compreensão gradativa da pessoa que se encontra na minha frente e isso, em pouco tempo, se torna um delicioso exercício de costume e segurança. No dia 28 de dezembro eu conhecia bem uma das pessoas que me rodeava, sempre me via intrigado por outra delas, e era completamente novo nas relações com as outras. No dia 05 de janeiro, na mesa do Barão, olhava ao redor e sentia um calor, uma segurança e um carinho imenso ao ver aqueles rostos, alguns que me acalentavam, outros que me deixavam mais pilhado, todos manifestando dentro de mim uma sensação absoluta de saudosismo. De certo modo, já nos conhecíamos todos muito bem. Dividimos todos muita coisa. Muita coisa.

Luana, baiana, África, aprendizados de manobras sexuais (em tese), receitas culinárias, cultura cinematográfica, impedimentos, jogos de cartas, roubo em jogos de cartas, Copas, Mal-Mal, Buraco, Buraco Mexicano (hmmm), Porco, leitura de tarô, presenças ilustres (Marília Gabriela e Pato Donald nos visitaram algumas vezes), Natali, lula a dorê, “uhu, Jacareí!”, praia (eu pouco), nudez oceânica na madrugada, surdez, queimaduras, machucados, taças furtadas, loucura, Bad Romance, chuva, sol, desejo, perigo, sobriedade, embriaguez, bocas, Engov, línguas, dedos do pé, xixi, vinho, rum, vodka, cerveja, Coca Zero, A Fazenda, Bis, bolo, guerra de bolo, felicidade, stress, cantos silenciosos da casa, um frigorífico, ensaios fotográficos, amor, amizade, respeito, catarse, finais, começos, nenhuma tristeza.

Luis Buñuel embalou minha esperança de um ano bom com a leitura de sua vida extraordinária, com suas declarações de amor àqueles que passaram por sua vida. Esta é uma mensagem descarada, sem nenhum medo de parecer piegas ou clichê, pois ela é! Eu sou, porque não tenho pudor ao declarar para as sete pessoas do meu início de ano o meu amor de verão que certamente merece subir a serra.
Alice, aquela que você pode olhar a qualquer momento e que sempre vai te entregar o olhar mais sincero, seja de raiva, esgotamento ou alegria, muita alegria. Ver a Alice perdendo o ar de tanto rir foi das melhores descobertas desses dias.
Ana, meu desabafo, que me deu horas de carinho, palavras confortáveis, ouvidos tranqüilos, a sensação de que tudo precisa ficar bem. Acho que sempre vou associar a Ana à confiança extrema. Acho que é isso que a Alice sente ao olhar pra ela também.
Daniel. Grinspum. O cara do canto, sempre olhando, falando de vez quando, falando umas merdas sinceras em uma determinada hora, um mistério explícito e fascinante. Daniel Grinspum é uma ilha, mas dessas muito boas de visitar, que mesmo tendo suas coisas escondidas, não vai te fazer cair de um penhasco quando você menos esperar; pelo menos ele avisa.
Felipe, meu amigo. Ninguém me conhece tão bem e eu ainda não aprendi a estar do lado dele. Felipe é estranho e eu também, acho que assim a gente meio que se entende, com algumas palavras, alguma distância, alguns sorrisos. Sem muita explicação.
Guilherme, aquele que me mostrou que estar só é diferente de ser...o Gui sabe estar com ele mesmo e isso não é nenhum problema. Eis aí uma característica que me fascina. Todo o Guilherme é fascinante ao mundo que o rodeia. Falo por todos.
Lygia, mon amour. Não tenho muito o que falar. Ela acredita em mim, mesmo quando eu não permito que ela o faça. Ela é minha leveza, minha doçura, meu olhar de brisa para os dias mais bonitos.
Rafael, sempre com um sorriso, sempre bem. Admiro muito aquela paz de atitude, quando tudo precisar ficar bem, vai ficar bem. Rafael tem essa confiança e não tem como não almejar isso pra si. Se a presença dele ao lado bastar para isso, já está de bom tamanho.

Gostaria de poder dividir com todo mundo o que foram esses dias de recarga de energias, para mim. Mentira, não gostaria nada. Basta que somente estas sete pessoas saibam o que tudo significou. De minha parte, coloco mais uma vez minha completa disponibilidade e vontade em tê-los aqui, com braços muito abertos, para termos mais alguns desses momentos felizes. Felicidade, agora, na minha cabeça, também vai estar ligada a todos vocês.

Foi, tipo, incrível!