domingo, 22 de abril de 2012

E essa tosse...

Tossindo desde que voltei. Hoje tossindo mais. Coisa chata! Serve ao menos para lembrar que tudo pode melhorar. 

Amanhã espero estar melhor. Amanhã espero não estar tossindo. 

Amanhã espero não estar tossindo. 

Amanhã espero estar melhor.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

Tabu

Todo retorno é como um nascimento. A cada vez que me ausento do meu cotidiano, volto para ele me sentindo outro alguém. Preciso me recuperar, recuperar as coisas, o sentido, a ordem. Deve ser isso que que me faz querer sair para depois poder voltar.

Pois estou de volta, depois de duas semanas de descanso, diversão, trabalho e possibilidades. Volto para descanso, diversão, trabalho e possibilidades. E pensando nela, em tudo isso, decido que é hora mesmo de encarar o mundo de frente, porque ele se abre a cada dia mais e mais pra mim. Se me quer, que me tenha. Se eu quero, que possa ser!

Mas em meio a tudo isso, algo ainda inexiste, requer preenchimento, clama por ser de fato real. Se eu posso, ou devo, ou vou ter, mais uma vez só o tempo vai dizer. Enquanto isso, sigo firme na frontalidade do presente, buscando a originalidade de estar mais aqui do que do lado de fora, acatando a alegria de ser recompensado por aquilo que nem sei bem nomear.

De lado, só o desamor. Um processo que implica saber se um dia já foi amor. Ou paixão. Ou querer bem. Ou projeção. Ou qualquer coisa. Ou nada.