Todo retorno é como um nascimento. A cada vez que me ausento do meu cotidiano, volto para ele me sentindo outro alguém. Preciso me recuperar, recuperar as coisas, o sentido, a ordem. Deve ser isso que que me faz querer sair para depois poder voltar.
Pois estou de volta, depois de duas semanas de descanso, diversão, trabalho e possibilidades. Volto para descanso, diversão, trabalho e possibilidades. E pensando nela, em tudo isso, decido que é hora mesmo de encarar o mundo de frente, porque ele se abre a cada dia mais e mais pra mim. Se me quer, que me tenha. Se eu quero, que possa ser!
Mas em meio a tudo isso, algo ainda inexiste, requer preenchimento, clama por ser de fato real. Se eu posso, ou devo, ou vou ter, mais uma vez só o tempo vai dizer. Enquanto isso, sigo firme na frontalidade do presente, buscando a originalidade de estar mais aqui do que do lado de fora, acatando a alegria de ser recompensado por aquilo que nem sei bem nomear.
De lado, só o desamor. Um processo que implica saber se um dia já foi amor. Ou paixão. Ou querer bem. Ou projeção. Ou qualquer coisa. Ou nada.
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