sábado, 25 de fevereiro de 2012

Murphy, o constante.


Em um dia, jogam verde com você, para colher maduro. Colhem o maduro, ou por você ser bobo, ou por você querer que isso aconteça. Resta saber até que ponto você é "inocente" de verdade para não querer ser descoberto. Parece traquinagem de criança levada, que faz algo errado e, ainda que inconscientemente, deseja que o pai ou a mãe descubram e que venha uma punição. Estou sendo uma criança levada nesses dias? Talvez sim, talvez sempre.

No outro dia, Murphy decide dar o ar da graça. Logo quando você está - aparentemente - determinado a se afastar, para se preservar do sofrimento maior que aquele de ter que guardar dentro de si um sentimento que quer viver do lado de fora, logo nesse momento ele decide estar ao seu redor, em todos os lugares. É Murphy atuando, mesmo quando esse "errado" lhe parece a melhor coisa do mundo? Talvez sim, talvez seja.

De todo modo, ontem e hoje já foram e agora amanhã pertence a quem? Eu continuo tentando prever o imprevisível, programar tudo aquilo que não se pode colocar em ordem, para que eu tenha só um pouquinho de segurança. Amanhã começa um programa que vai durar meses, com um objetivo bastante específico e que, espero, me deixe alegre. Alegria que pode ser conquistada com foco e perseverança? Talvez sim, talvez logo.

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